sexta-feira, 4 de março de 2011

Primeiramente...


Parto do princípio de que eu, como a maioria das mulheres, sou uma incógnita, um mistério indecifrável, tem dias que eu mesma não sou capaz de me entender. É difícil botar em palavras o que me falta à mente, aquilo que não pode ser dito, dificilmente sentido. Sou de fases, de lua, meu humor varia diariamente, a cada troca de segundo consigo me superar, envaidecer, surpreender. Converso com o olhar, penso com o coração, vivo de corpo e alma. Cuidado não me falta às palavras que serão ditas, às atitudes que são formadas e aos gestos que serão feitos. Em certos momentos, prefiro me precaver e viver moderadamente, ciente das possíveis conclusões dos meus atos; Em outros, preciso, necessito, busco extravasar. Gosto de coisas simplesmente e inesquecivelmente vividas, gosto de pular, cantar alto, dançar para uma platéia de mil pessoas importantes. Gosto de pensar numa parede preta, esquecer meus problemas, errar, errar muito, mas conscientemente, para conseguir de mim a arte de perdoar. Não gosto e pra falar a verdade, não suporto, mas penso incontrolavelmente em terceiros. Opiniões, conceitos, críticas e elogios pouco me importam, mas sentimentos me comovem. Se coração não fosse um músculo e tivesse sabor, o meu seria de qualquer doce bem derretido. Claro que teria uma pitada de pimenta, a dose certa de sal, mas derreteria por qualquer bobeira ou simples exaltações. Mas suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato… Quem não compreende um olhar jamais compreenderá uma longa explicação, quem não sente desejos jamais desejará os de um terceiro, quem não ama a si mesmo jamais amará alguém e assim, estará desperdiçando o melhor da vida: a imensidão da felicidade por coisas simples e ainda assim, essenciais.



Um comentário:

  1. amiga,arrazou no blog!!! show de bola...é super sua kra,e minha tb...rsrs...bjins,amo vc!!!

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